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Programação Geral

PROGRAMAÇÃO COMPLETA                                                                                           BAIXE ELA AQUI

(com palestrantes e comunicadores pelo nome do primeiro autor)

 

20/05/2019 - Segunda-feira

 

9h - 10h - Inscrições e Credenciamento

 

10h - 12h - Mesa Redonda de Abertura: Desafios Atuais das Pesquisas Arqueológicas

Local: Auditório Nikolau Sevicenko - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

Coordenadora da Mesa: Profa. Dra. Elaine Hirata

Prof. Dr.  Antonio Carlos Souza Lima - A área de Antropologia e Arqueologia junto à CAPES em 2019: situação presente e desafios futuros

Profa. Dra. Márcia Bezerra

12h - 14h - Almoço

 

14h - 16h - Mesa Redonda de Abertura: Desafios Atuais das Pesquisas Arqueológicas (continuação)

Local: Auditório Nikolau Sevicenko - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

Coordenadora da Mesa: Profa. Dra. Elaine Hirata

Prof. Dr. Eduardo Neves 

Doutorando Flávio Franco

 

16h - 16h30 - Intervalo

 

16h30 - 18h - GT Desmonte da Ciência

Local: Auditório Nikolau Sevicenko - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

 

 

21/05/2019 - Terça-feira

9h - 12h - Mesa Redonda: Arqueologia da repressão e resistência: Materialidade e Patrimônio em áreas de conflito

Local: Auditório Nikolau Sevicenko - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

Coordenador da Mesa: Profa. Dra. Veronica Wesolowski

 

Dra. Nicole Fuenzalida - Elementos para pensar (o impensável): Tortura Elétrica como Paradoxo

Prof. Dr. Andres Zarankin - O Ovo da Serpente

Crimeia Alice Schmidt de Almeida - Maternidade e a materialidade na repressão

Debate

 

12h - 14h - Almoço

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 1

Local: Auditório Nikolau Sevicenko - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

 

Ana Paula Moreli Tauhyl - O uso da Arqueologia em contextos de violações de direitos humanos: uma reflexão sobre o genocídio em Ruanda

Mariana Inglez - Violações de Direitos Humanos no caso da Guerra da Bósnia: O que há de comum nas valas comuns e o papel da arqueologia e da antropologia forense.

Rosivania de Castro Aquino - Entre o Sagrado e o Profano: Um Mundo por trás das grades

Denise Neves Batista Costa - Arquitetura e Arqueologia: Tortura e Repressão no DOPS de Belo Horizonte

Jocyane Ricelly Baretta - Freiras, putas e cadelas: arqueologia e Ditadura na Penitenciária Feminina Madre Pelletier (PFMP) em Porto Alegre/RS, Brasil.

Pedro Fermin Maguire - Crimes da ditadura e ‘tempo dos escravos’. Produzindo o espaço/lugares nas duas ‘cadeias indígenas’ de Minas Gerais.

 

16h - 16h30 - Coffee break/Pôsteres

Local: Saguão dos Auditórios

 

01 - Paisagem, Memória e Ancestralidade na Sociedade Sambaquieira - Bruna Luiza Ferreira Silva, Marianna de Almeida Sanches, Lucas Andrade Almeida Costa

02 - Paisagem Sambaquieira do Litoral de Cabo Frio, RJ - Marianna de Almeida Sanches, Natasha Cardoso Rocha, André Ricardo de Oliveira Rodrigues

03 - Urbanismo na Amazônia Pré-colonial - Ádyla Wilsiandra Valente de Souza

04 - Nossa Senhora da Conceição: da devoção de Sofia a tradição religiosa em Tanque do Piauí - Marcia de Santana Castro, Layane de Santana Ribeiro, Luara Ferreira Lima, Rodrigo Lessa Costa

05 - Os homens e a pedra: Análise conjuntural, tecnológica e cultural sobre a indústria lítica do sítio Água Limpa (Monte Alto - SP), nas expedições de 2006, 2012 e 2014 do Projeto Turvo - João Vítor Marcon Camargo

06 - Estudo de curadoria dos líticos do sítio RC-10, Rio Claro, SP - Guilherme Salvador Alarsa

07- Documentação de painéis rupestres: memória e preservação - Ana Clara Telis de Almeida, Marisa Coutinho Afonso

 

16-30 - 18h - Sessão de Comunicação 2

Local:  Auditório Nikolau Sevicenko - Departamento de História /Geografia FFLCH/USP

 

Melina Pissolato Moreira - Projeto Quebra-Anzol, Minas Gerais: estudo de continuidade e mudança tecnológica intersítios na cultura material cerâmica

Gabriel Zissi Peres Asnis - Antigenealogia entre a Tradição Aratu-Sapucaí e os Grupos "Cayapó"

Renan Pezzi Rasteiro - Arqueologia dos povos Jê do norte do estado de São Paulo: o caso do sítio Cemitério Maranata

Thandryus Augusto Guerra Bacciotti Denardo - Por uma Arqueologia anti-colonialista: a ocupação Kayapó Meridional no Triângulo Mineiro e a colonização de guerra

 

14h - 16 - Sessão de Comunicação 3

Local: Auditório Milton Santos - Departamento de História/Geografia FFLCH/USP

Coordenação: Emerson Nobre  

 

Allan Veloso da Silva, Leandro Elias Canaan Mageste, Dhara Rodrigues Lima - Queer? Reflexões sobre estudos de sexualidades e gêneros na Arqueologia Brasileira.

Luciana Alves Costa - Acorda Maria Bonita, levanta, vai fazer o café? A relação do gênero feminino do cangaço com a cultura material bélica

Michel Justamand, Gabriel Frechiani de Oliveira, Antoniel dos Santos Gomes Filho, Vanessa da Silva Belarmino - Representações de relações sociais e sexuais entre pessoas do mesmo sexo nas cenas de pinturas rupestres do Parque Nacional Serra da Capivara  - PI

Nancy Maria Antonieta Braga Bomentre - Representações Femininas na pintura parietal etrusca

Violet Baudelaire - Gêneros Perdidos: Por uma arqueologia transfeminista!

Tatiangela Borges - Deidades Entronadas em Leões

 

16h - 16h30 - Coffee break/ Pôsteres

 

16h30 - 18h - Sessão de Comunicação 4

Local: Auditório Milton Santos - Departamento de História/Geografia FFLCH/USP

 

Marina Sanchez - Os "túmulos de chefe" no Reino dos Francos (séculos V-VIII)

Lucas Santos Oliveira, Daniela Magalhães Klokler - Corpo, Tratamento Mortuário e Oferendas: As Performances de Gênero no Sítio Justino

Aline Feitoza, Veronica Wesolowski, André Strauss - Fraturas perimortem em remanescentes esqueléticos humanos de contextos arqueológicos: implicações para o estudo das práticas funerárias da Lapa do Santo (MG)

Jessica Silva Mendes, Matheus Morais Cruz - Múmias digitais: práticas funerárias em Assassin’s Creed Origins

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 5

Local: Sala 10 - Departamento de Geografia FFLCH/USP

 

Igor Morais Mariano Rodrigues - Por uma etnoarqueologia dos trançados ameríndios

Cooni Wai Wai - A transformação ao longo do tempo de como as mulheres Wai Wai fazem cerâmica.

Dionne Miranda Azevedo Erler - Perspectivas e Potencialidades: por um diálogo entre Arqueologia e História Indígena do Espírito Santo

Queiton Carmo - Narrativas, Pessoas e Arqueologia: lugares e coisas na Ilha do Pará-Afuá, Amazônia

Roque Yaxikma Wai Wai, Igor Morais Mariano Rodrigues, Jaime Xamen Wai Wai, Camila Pereira Jácome - Etnografia de coisas e conhecimentos antigos Waiwai: o caso do ñokwa

Ana Caroline Sousa da Silva - Narrativas femininas de Longue-Durée no Baixo Tapajós - Vila Brasil.

 

16h - 16h30 Intervalo

 

16h - 16h30 - Coffee break /Pôsteres

 

16h30 - 18h - Sessão de Comunicação 6

Local: Sala 10 - Departamento de Geografia FFLCH/USP

 

Luiz Alexandre Barbosa, Wagner Fernando da Veiga e Silva - Para Além de Cachoeiras Transponíveis: Contextos de Enterramento de Vasilhas Cerâmicas no Sítio Acampamento Verena, Projeto Volta Grande, rio Xingu, Pará

Bruno de Souza Barreto, Daiane Pereira - Onde estão as quadrículas? As contribuições da decapagem mecânica para uma arqueologia de unidades domésticas no Brasil

Michel Bueno Flores da Silva, Eduardo Góes Neves - Aldeias e Organização Espacial dos Povos Produtores da Cerâmica Aristé: contribuições para uma arqueologia das unidades habitacionais da costa atlântica do Amapá.

João Paulo Felisberto de Oliveira - O Complexo Arqueológico da Serra do Veloso e as neblinas que pairam sobre o Patrimônio

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 7

Local: Sala 11 - Departamento de Geografia FFLCH/USP

 

Claudio Walter Gomez Duarte - Arquitetura Formal no Patrimônio Histórico Edificado da Baixada Santista

Leticia Aga Pereira Passos - O Teatro de Marcelo: historiografia e percepção do espaço teatral (séc. I a.C./ I d.C.)

Marcos Davi Duarte da Cunha - O Céu de Malia - A Arquitetura Palaciana de Creta e a Observação Astronômica

Ana Raquel Neves Maia, Alencar de Miranda Amaral - Igreja Matriz de São Raimundo Nonato-PI: Uma análise a partir da Arqueologia da Arquitetura

José Francisco Sanches Fonseca - Monastérios e famílias aristocráticas: uma perspectiva arqueológica

Yasmin Acosta da Silva - A cidade ideal para quem? O caso da Praça da Geribanda em Rio Grande - RS

 

16h - 16h30 - Intervalo

 

16h30 - 18h - Sessão de Comunicação 8

Local: Sala 11 - Departamento de Geografia FFLCH/USP

 

Luan Sancho Ouverney - Por detrás das garrafas: um olhar metodológico para os vidros de contextos históricos.

Clarice Linhales Abrahão de Amorim - Conhecendo melhor os baleeiros e foqueiros do século XVIII e XIX através de seus cachimbos

Ana Paula Gomes Bezerra - Circulação e consumo de louças europeias na Porto Alegre oitocentista (1837 - 1900)

Luara Antunes Stollmeier, Victória Carolina Pinheiro Lopes Dias - Na lama, a história: discutindo artefatualidade(s) e materialidade(s) dos rejeitos de mineração

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 9

Local: Sala 19 - Departamento de História  FFLCH/USP

 

Robson Rodrigues, Daniel Fidalgo, Ricardo Bonfante - Apontamentos sobre processos colaborativos e coleções musealizadas: notas sobre os procedimentos participativos e representação indígena no caso da coleção museológica kaingang pertencente ao Museu Histórico e Pedagógico Índia Vanuíre  

Leilane Patricia de Lima - A comunicação da Arqueologia e do conhecimento arqueológico em perspectiva

Carolina Porto Luiz - XII Semana dos Povos Indígenas - Cultura em Movimento

Maria Bernadete Póvoa - Arqueologia Pública de Bela Vista - M.S: apontamentos para interação social e preservação

Maurício André da Silva - Entre lagos, entre tempos: efeitos do advento da arqueologia nas comunidades do Lago Amanã e do Lago Tefé, Amazonas.

Géssika Sousa Macedo, Leandro Elias Canaan Mageste - "Aqui, onde cavar acha pote": Registro arqueológico nos quintais dos moradores de São Braz do Piauí e seus usos e significados no presente

 

16h - 16h30 - Coffee break/Pôsteres

 

16h30 - 18h - Sessão de Comunicação 10

Local: Sala 19 - Departamento de  História FFLCH/USP

 

Daniela Dias Ortega, Ximena Suarez Villagran,Célia Helena C. Boyadjian,André Strauss, Marco Madella, Javier Ruiz-Pérez - Fitólitos e Amido em Líticos da Lapa do Santo

Jordana Batista Barbosa - A Geoquímica na Detecção de Solos Antrópicos em Assentamentos Ceramistas Uru na Bacia do Rio Araguaia, Goiás Brasil

Natálya Cristiana Pereira Pinheiro - Morfometria de sementes de buriti modernas e arqueológicas do sítio Caverna da Pedra Pintada, em Monte Alegre - PA

Yuri Leite Santos, Despina Kondopoulou - Uma contribuição arqueométrica em cerâmicas Helenísticas de sítios arqueológicos gregos

 

22/05/2019 - Quarta-feira

9h - 12h - Mesa Redonda - Porque uma arqueologia Queer?

Local: Auditório Nikolau Sevicenko - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

Coordenador da Mesa: Prof. Dr. Arkley Bandeira

 

Prof. Dra. Maria Fernanda Ugalde - Gênero e Poder há 2500 anos: Uma releitura queer da iconografia do Equador Pré-hispânico

Prof. Dr. O. Hugo Benavides - Por que uma Arqueologia Queer? A política de sexo e gênero na história do presente em desaparecimento

Bach. Gabby Hartemann - Silêncio, O lixo está falando

Debate

12h - 14h - Almoço

 

14h - 16h - Visita aos bastidores do MAE

 

14h - 16h - Lançamento do game “Sambaquis: Uma História Antes do Brasil”

Local: Sala 3 - Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE/USP)

 

16h-16h 30 - Coffee break

 

16h30 - 18h - Sessão de Comunicação 11

Local: Sala 1 - Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE/USP)

 

Shay de los Santos Rodriguez - Corporalidade transgressora: a transmasculinidade

Emerson Nobre da Silva - As folhas de videiras das Evas da Ilha de Marajó e o enviesamento da interpretação arqueológica

Dhara Rodrigues Lima, Vivian K. Sena, Allan Veloso da Silva - SIM, ELAS ESTÃO AQUI: De posições subalternas nas pesquisas ao protagonismo na produção do discurso arqueológico

Márjorie do Nascimento Lima, Márcia Bezerra de Almeida, Caroline Fernandes Caromano, Meliam Vigano Gaspar, Ester Ribeiro Pereira, Jaqueline Carou Félix de Lima, Kelly Brandão Vaz da Silva, Mariana Petry Cabral, Jaqueline da Silva Belletti, Camila A.d e Moraes Wichers, Aline Gonçalves Freitas, Gina Faraco Bianchini, Leandro Matthews Cascon, Eduardo Kazuo Tamanaha, Thiago Trindade  - Arqueólogas e arqueólogos no Brasil: um estudo inicial

 

16h - 16h30 - Coffee break

 

16h30 - 18h - Sessão de Comunicação 12

Local: Sala 2 - Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE/USP)

 

Gabriel Cabral Bernardo - Esparta e a Ocupação da Tireátis

Juliana Figueira da Hora - Arqueologia do Norte do Egeu: os gregos na Trácia Ocidental – entre espaço e sociedade no período arcaico

Renan Falcheti Peixoto - Marija Gimbutas:a indo-europeirização da Velha Europa

Luis Claudio Pereira Symanski - Cultura material e a construção da diferença na senzala do Colégio dos Jesuítas de Campos dos Goytacazes

 

16h30 - 18h - Sessão de Comunicação 13

Local: Sala 3 - Museu de Arqueologia e Etnologia (MAE/USP)

 

Érika de Lima Barbosa  - Arqueozoologia do período romano da gruta Algar da Água - Alvaiázere (Portugal)

Anderson Tognoli, Levy Figuti, Paulo DeBlasis - Perfis Arqueofaunísticos dos Sambaquis Tardios e dos Sítios Proto-Jê do Sul de Santa Catarina - com ênfase nos processos formativos

José Heitzmann Fontenelle, Anderson Tognoli, Alexandro Demathé - Análise da malacofauna dos sambaquis tardios do sul de Santa Catarina

Daniela Klokler - Contos de pescadores, e peixes, a partir de sambaquis



 

23/05/2017 - Quinta-feira

9h - 12h - Mesa Redonda: Arqueologia Quilombola

Local: Auditório Nikolau Sevicenko - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

Coordenador da Mesa: Dra. Patrícia Marinho

Profa. Dra. Theresa Singleton - Archaeology of Marronage in the Caribbean Antilles

Profa. Irislane Pereira - Arqueologias Quilombolas?: refletindo entraves, desafios e possibilidades a partir de uma perspectiva afrocentrada

Silvio Campos - Arqueologia e a Comunidade do Galeão/BA

 

12h - 14h - Almoço

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 14

Local: Auditório Milton Santos - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

 

Lara de Paula Passos - VIVE EM MIM TODA MARIELLE FRANCO: repressão, resistência, arqueopoesia e a materialidade das vivências de mulheres negras

Juliana Freitas - Empreendimentos Visíveis em Territórios Invisíveis – As Problemáticas em torno do Licenciamento Ambiental, Arqueologia Preventiva e Comunidades Tradicionais no Alto Sertão da Bahia

Patricia Marinho de Carvalho, Alice de Matos Soares - “Todo poder ao povo preto”: diálogos sobre práticas colaborativas entre seres em lugares e tempos afrodiaspóricos.

Fábio Guaraldo Almeida - Os sítios arqueológicos na paisagem quilombola da comunidade de Galeão

Manoel Clauderi Coutinho da Luz - Direitos quilombolas e a arqueologia: em defesa de nosso território tradicional

Hugo Fraga Beust, Andrea de Lessa Pinto - Infância antes do cativeiro: hipoplasias de esmalte e estresse biológico nos africanos enterrados no Cemitério dos Pretos Novos, Rio de Janeiro.

 

16h - 16h30 - Coffee break/Pôsteres

Local: Saguão dos Auditórios

 

08 - Pesos de tear gregos do Museu de Arqueologia e Etnografia da USP: uma abordagem literária e arqueológica - Mário Coutinho Araujo

09 - Histórias congeladas: análise de amostras de solo antártico - Luísa Valadares Vieira

10 - Bacharel em Arqueologia: Uma visão Histórica da sua Trajetória - Shirley Carolina dos Santos

11 - A materialidade do mundo dos mortos nas representações iconográficas da cerâmica ática do Período Clássico - Bruno dos Santos Menegatti, Camila Diogo de Souza

12 - Contatos e Intersecções Culturais: a complexidade em torno dos sítios arqueológicos do Alto do Mogi e suas fronteiras étnicas - Giovanna Bordonal Gobesso

13 - É importante pedir licença” aos quilombolas da Chacrinha dos Pretos e as suas ruínas - Laura Livia Machado

14 - Vitalidades dos Lugares a partir da Tradição Oral da Comunidade Quilombola da Bahia Formosa (Armação dos Búzios, RJ) - Nicole Khazrik

 

16h30 - 18h - Sessão de Comunicação 15

Local: Auditório Milton Santos - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

 

Flávia Cristina Costa Vieira, Lara de Paula Passos - ENTRE AS CINZAS E A CHAMA ACESA: Arqueologia, museologia e questões raciais nas exposições de Arte Africana do Museu Nacional do Rio de Janeiro e do Museu Afro Brasil de São Paulo

Sílvia Alves Peixoto - Arqueologia para que(m)? - O caso do Sítio Arqueológico do Quilombo do Camorim, Rio de Janeiro

Laura Livia Machado - “É importante pedir licença” aos quilombolas da Chacrinha dos Pretos e as suas ruínas

Arkley Marques Bandeira - Modos de fazer cerâmica artesanal em três quilombos no Maranhão

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 16

Local: Auditório Nikolau Sevicenko - Departamento de Geografia FFLCH/USP

 

Marcelo Rolim Manfrini - Variabilidade decorativa na cerâmica paulista colonial: Influências e resistências

Sarah de Barros Viana Hissa - Fumo e cachimbos na São Paulo oitocentista: algumas ideias preliminares

Raimundo Ney da Cruz Gomes -   Sujeitos, paisagem e cultura material - Escavando no centro histórico de Belém.

Alan Alves Ribeiro, Alencar de Miranda Amaral, Rosemary Aparecida Cardoso - ARQUEOLOGIA INDUSTRIAL: A Fábrica de Cerâmica Castanheiro em São Raimundo Nonato - Piauí

Sabrina Fernandes dos Santos - Memórias e esquecimentos na "Fazenda Velha": o sítio arqueológico-histórico Engenho do Murutucu

 

16h - 16h30 - Coffee break/Pôsteres

Local: Saguão dos Auditórios

 

16h30 - 18h - Sessão de Comunicação 17

Local: Auditório Nikolau Sevicenko

 

Ana Pellegrini - Imagens dos Asurini do Xingu - Curadoria do acervo fotográfico de um povo indígena amazônico

Daiane Pereira - A crise dos acervos: reescavando a curadoria arqueológica como pesquisa

Adara Guimarães de Souza: Práticas de cura: Uma arqueologia documental com os jornais de Rio Grande - RS no século XIX.

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 18

Local: Anfiteatro - Departamento de Geografia FFLCH/USP

 

Lorrayne Samille Santos de Brito, Lucélia Guedes, Sabine Eggers, Alena Mayo Iñiguez -    Análise Paleogenética em Indivíduos do Sambaqui Jabuticabeira II (2890±55 e 1805±65 AP), Santa Catarina, Brasil: Primeiro Registro de Infecção parasitária e Ancestralidade Humana

Marcus Vinicius Franco Pompilio, Murilo Bastos, Andrea Lessa - Tafonomia, conservação e extração de colágeno em remanescentes humanos do Sítio Evaristo I, Baturité, CE

Daniel Fidalgo, Mark Hubbe, Veronica Wesolowski - O padrão morfológico dentário dos construtores de sambaquis fluviais do Vale do Ribeira do Iguape (São Paulo, Brasil)

Fabiana Terhaag Merencio, Paulo DeBlasis - A ocupação no litoral sul de Santa Catarina entre 2000 a 500 cal BP: estratégias de ocupação e mobilidade

Jasiel Neves - Urbanização dos sambaquis no Estado de Santa Catarina

Henrique Valadares, Ximena Suarez Villagran - O início da ocupação dos sambaquis Suruaca 20 e Lagoa bonita 17, Linhares-ES

 

16:30h - 18h - Sessão de Comunicação 19

Local: Anfiteatro - Departamento de Geografia FFLCH/USP

 

Maria Isabel D'Agostino Fleming, Alex da Silva Martire, Alessandro Mortaio Gregori -     Herculano Interativa - Ciberarqueologia e Educação no desenvolvimento do jogo “O Último Banquete em Herculano” (LARP - MAE/USP)

Flora Villas Carvalho - Escavando materialidades ciborgues - perspectivas e possibilidades de “arqueologias da internet”

Thaiane Coral Fernandes Lima, Beatriz dos Santos Landa - Fotogrametria na Arte Rupestre do sítio Templo dos Pilares, Alcinópolis-Mato Grosso do Sul

Tacio Vieira Machado - Arqueologia e Novas Fontes: Interfaces entre Paisagens, Quadrinhos e Indústria Cultural

Rafael de Almeida Lopes - Crônicas amazônicas e trocas indígenas: caminhos para uma arqueologia documental do Médio Solimões nos séculos XVI e XVII

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14h - 16h - Sessão de Comunicação 20

Local: Sala 10 - Departamento de Geografia FFLCH/USP

 

Karla Bianca da Silva Oliveira, Angelo Alves Corrêa - Morfometria Geométrica e Artefatos Cerâmicos: esboçando uma metodologia de classificação morfológica automatizada

Francisco de Assis Sabadini - A Cerâmica Geométrica das Cíclades: características regionais, contatos e mudanças

Marianne Sallum, Francisco S. Noelli, Carolina Guedes   - Cinco séculos de práticas cerâmicas das mulheres Tupinikín: por uma arqueologia da persistência no sudeste de São Paulo

Leticia Ribeiro Ferreira da Silva - Materialidade e simbolismo no Semiárido Nordestino: um estudo dos sítios Lagoa Damascena I e Lagoa Damascena II

Rafael Borges Deminicis - As modificações na cerâmica como expressão da acomodação cultural indígena frente ao domínio jesuítico

Marlene dos Santos Costa, Ângelo Alves Correa - Entre humanos e coisas estão os ceramistas pré-coloniais da Chapada do Araripe-PI

 

16h - 16h30 - Coffee break/ Pôsteres

Local: Saguão dos Auditórios

 

16h30 - 18h - Sessão de Comunicação 21

Local: Sala 10 - Departamento de Geografia FFLCH/USP

 

Thiago Kater - Pesquisa arqueológica e diversidade cultural no alto rio Madeira

Odair Jose Petri Vassoler - Do Lago de Leite ao Rio dos Cedros: Análise da iconografia cerâmica da Tradição Polícroma Amazônica no Alto Madeira

Hudson Romário Melo de Jesus, Fernando Almeida, Lilian Rebellato - De vasos a identidades e etnicidades na Amazônia Indígena antiga a Cultura Tapajó; organização social e cotidiana no Sítio Porto de Santarém, Pará.

Lorena Orletti Del Rey, Bruno de Souza Barreto, Mariana Petry Cabral - Cerâmicas Arqueológicas do médio-baixo Xingu: a coleção do PRONAPABA e suas conexões com as Guianas

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 22

Local: Sala 16 - Departamento de História FFLCH/USP

 

Nívia Paula Dias de Assis - Sertão indígena encantado: onde cachimbo é mestre e malaco é vida

Felipe Perissato - Repensando os estudos sobre religião grega antiga pela perspectiva global: Da Polis-Religion às reflexões arqueológicas decorrentes da “Virada Espacial”

Felipe Leonardo Ferreira - Estatuetas e prótomos em espaços sagrados de Atena, na Sicília e em Rodes, do Período Arcaico

Gabby Hartemann, Irislane Pereira de Moraes - Sankofa: cosmopercepções e arqueologia voltada à ancestralidade

Munir Lutfe Ayoub - O paradoxo de Kaupang

Raizza Teixeira Santos, Marta Mega de Andrade - Fique com os Deuses! Significado Ritual Funerário da Presença dos Deuses nas Tumbas Reais do Reino Novo

 

16h - 16h30 - Coffee break/Pôsteres

Local: Saguão dos Auditórios

 

16h30 - 18h - Sessão de Comunicação 23

Local:  Sala 16 - Departamento de História  FFLCH/USP

 

Thor Gabriel Martins - OBJETOS DE MEMÓRIA: análise da coleção da “Dona Vani” e “Seu Valdomiro” através da perspectiva da Arqueologia Pública

Caroline Rutz - Cadeias operatórias podem contextualizar coleções líticas salvaguardadas?

Meliam Vigano Gaspar - Agência indígena em coleções etnográficas: um exemplo Kari’na

Larissa Campos Pereira - Documentos, coleções e sujeitos: a musealização da arqueologia no estado do Piauí.

 

24/05/2019 - Sexta-feira

9h - 12h - Mesa Redonda - Arqueologias Indígenas

Local: Auditório Nikolau Sevicenko - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

Coordenador da Mesa: Profa. Dra. Fabíola Silva

Dra. Patricia Rocabado - Arqueologias indígenas: una mirada desde el Sur

Profa. Dra. Camila Jácome - Do campo a academia, algumas reflexões sobre arqueologias indígenas

Jaime WaiWai - Arqueologia-indígena dos povos do rio Mapuera, Oriximiná-PA. Experiência de arqueologia WaiWai.


 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 24

Local: Sala 134 Prédio Letras - Departamento Letras Clássicas

 

Lidiane Carolina Carderaro dos Santos - Os instrumentos musicais como atributo na iconografia dos vasos gregos

Gladys Mary Santos Sales,Vagner Carvalheiro Porto - Análise numismática das estruturas de poder e resistência em Aelia Capitolina no século II EC

Ivan Grecco de Vasconcelos - Lugares de Memória do Triunfo Romano

Douglas de Souza Liborio - Da Potestas veio a Lex: a narrativa iconográfica do Palácio Tiradentes lida sob a ótica da cultura material

Anderson Márcio Amaral Lima, Patrícia Carvalho Rosa, Mariana Franco Cassino - Arqueologia e simbologia na região do baixo do Rio Juruá

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 25

Local: Auditório Milton Santos - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

 

Gabriel Loschiavo Cerdeira - Quando a arqueologia transborda: pontes entre arqueologia da paisagem e a agroecologia

Saulo Ivan Nery, Thomas Pires Souto - Análise da paisagem para contextualização de sítios arqueológicos históricos de mineração

José Nicodemos Chagas Junior, Demétrio da Silva Mützenberg - Entre ambientes e práticas gráficas: distribuição dos sítios com registros rupestres no vale do rio Carnaúba-RN

Bruno Tripode Bartaquini, Diego Bitencourt Mañas - O conceito de ecótopos na costa norte dos andes centrais

Caroline Augusta de Carvalho Macedo, Vanessa Linke Salvio - A arte rupestre no semiárido nordestino. Relações entre os vestígios gráficos, o mundo envolvente e suas tecnologias de produção - um estudo de Arqueologia da Paisagem no Parque Nacional da Serra da Capivara e região de entorno.

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 26

Local: Sala 10 - Departamento de Geografia FFLCH/USP

 

Rodrigo Araújo de Lima - Ibéria: entre fenícios e iberos Aplicação, resultados, interpretações e potencialidades de estudo por meio do Sistema de Informação Geográfica

Glauco Constantino Perez, Marisa Coutinho Afonso -  Arqueologia Paulista e o marcador cerâmico como delimitador de fronteira cultural: resultados finais

Lucas Bond Reis, Thiago Umberto Pereira, Lucas de Melo Reis Bueno, Juliana Salles Machado  - O processo de ocupação pré-colonial do Vale do Itajaí: análises espaciais exploratórias através de SIG

Flávio de Araújo Carvalho - Modelos Virtuais em Arqueologia com softwares livres: SIG e Fotogrametria aplicados ao Sítio Escola Toca da Invenção - PI

Fabrício Bernardes - Sistematização dos dados arqueológicos relativos ao município de Rio Grande, Rio Grande do Sul, Brasil.

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 27

Local: Sala 163 - Prédio Letras - Departamento Letras Clássicas

 

Alex Sandro Alves de Barros - Arqueologia regional do Vale do Paranaíba, populações caçadoras-coletoras e as indústrias líticas em arenito silicificado verde: tecnologia lítica, sistema de assentamento, continuidade e mudança cultural no Triângulo Mineiro - MG

João Carlos Moreno de Sousa - A despedida da Tradição Umbu e a busca pela verdadeira diversidade cultural das sociedades paleoíndias do Sudeste e Sul do Brasil

Thiago Umberto Pereira, Lucas de Melo Reis Bueno - Líticos no Vale do Itajaí, em Santa Catarina: análise tecnológica de coleções líticas em museus

Gabriela Sartori Mingatos - O estudo da confecção de artefatos ósseos de grupos caçadores coletores

Danusa Vieira - Sobre técnicas e tecnologia: Uma perspectiva feminista dos estudos de artefatos líticos

 

14h - 16h - Sessão de Comunicação 28

Auditório Nikolau Sevicenko

 

Thomas Henrique de Toledo Stella - Os debates teóricos sobre a Arqueologia Econômica do Antigo Egito

Victoria Arroyo  - O papel dos amuletos em cemitérios da não-elite no Antigo Egito

Anita Fattori - Materialidade e agência: os tabletes epistolares como mediadores das relações sociais (Mesopotâmia – século XVIII AEC)

Aline Porfirio - Do Nilo ao Egeu: a presença de estatuetas de divindades egípcias no Heraion de Samos

Deborah Soares Ribeiro - A presença do Kohl no papiro Ebers e sua funcionalidade

Guilherme Gomes Moerbeck - Das invenções da cidade grega antiga: religião, instituições e território

 

16h - 16h30 - Coffee break/Pôsteres

Local: Saguão dos Auditórios

 

15 - A (des)construção do patrimônio arqueológico em São Bráz do Piauí: aspectos históricos, sociais e jurídicos - Lilianara Costa Rocha

16 - Estímulo à preservação do patrimônio arqueológico através da exposição “Entre Conchas: O Modo de Vida nos Sambaquis - Julia Reis Cordeiro, Luan Henrique Siebra Marcolino

17 - Escavando a reserva técnica MAE - UFBA - Camila Leite dos Reis, Jaqueline Silva de Jesus

18 - Reservas técnicas em universidades: desafios e possibilidades - Miguel Soares Brito Neto, Juliana Pereira Francisco

19 - Canoas: Um cenário deslumbrante! Mas o que esse patrimônio significa para os residentes ao seu entorno? - Lorena dos Passos Silva, Lorena Alves da Silva Aragão, Leandro Damasceno Silva Paulo, Paulo Henrique Antunes de Sousa, Rute do Nascimento Mendes

20 - Os desafios das reservas técnicas na Amazônia em tempos de retrocessos - Raimundo Carlos Ferreira Alves, Indira Barbara Lima Amazonas

 

16h30 - 18h - Encerramento

Prof. Dr. Chip Colwell

Local: Auditório Nikolau Sevicenko - Prédio História e Geografia FFLCH/USP

Mediadora: Profa. Dra. Marília Xavier Cury

 

20h - Festa de encerramento

Local: Centro Cultural Butantã

Av. Corifeu de Azevedo Marques, 1880/1882 - Jardim Rizzo, São Paulo - SP

Mesa de Abertura – Desafios Atuais das Pesquisas Arqueológicas  

 

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Palestrantes:

Eduardo Neves - Antonio Carlos Souza Lima - Márcia Bezerra - Flavia Calé

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Desde a última edição da Semana Internacional de Arqueologia (SIA), em 2017, o meio acadêmico recebeu diversas notícias sobre cortes em investimentos públicos na ciência. Ainda no final de 2016, na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 241/55, já tinha sido anunciado um teto de investimentos na área da educação por até 20 anos. Posteriormente em 2017, dá-se notícia de um corte orçamentário de 2.2 bilhões de reais (44%) dos 5 bilhões destinados ao investimento ao Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC). No início de 2018, o ofício nº 245/2018-GAB/PR/CAPES da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), direcionado ao Ministério da Educação (MEC), alertou para os possíveis cortes de bolsas, projetos e outros financiamentos para o ano de 2019, a quase 200 mil bolsistas. Em seguida, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP) anunciam uma previsão de redução no repasse de recursos para 2019. No CNPq o orçamento prevê-se reduzido de 1.2 bilhões de reais para 800 milhões, uma redução de aproximadamente 33% face ao ano anterior. Já na FINEP os projetos aprovados orçam na ordem dos 1.6 bilhões de reais, porém o orçamento previsto é de 746 milhões, menos de metade do valor necessário.

Com este cenário, a mesa se propõe a discutir, a partir de diferentes perspectivas, sobre o investimento na ciência como um todo, mas também o impacto na formação de profissionais na arqueologia. Tendo em vista as mudanças por ano eleitoral e início de gestão estadual durante o evento, poderá fazer um balanço e mostrar as perspectivas futuras do ponto de vista da universidade. O Prof. Dr. Eduardo Neves é professor da Universidade de São Paulo e atual vice-diretor do Museu de Arqueologia e Etnologia. Prof Marcia Bezerra, atual coordenadora Adjunta de Programas Acadêmicos da CAPES na área de Antropologia/Arqueologia e Prof. Antônio Carlos de Souza Lima (UFRJ), atual coordenador de área Antropologia/Arqueologia da CAPES, poderão contextualizar o nosso campo de conhecimento aos olhos dos órgãos administrativos governamentais, e como a atual conjuntura de austeridade poderá afetar a distribuição e avaliação dos Programas de Arqueologia. Flávia Calé, presidente da Associação Nacional de pós-graduandos, seria convidada a falar do lugar de representação discente, pela associação que mantém cadeiras em conselhos da CAPES e CNPq. Propõe-se que sejam abordados os impactos nas reduções de pesquisadores em pós-graduação, os auxílios permanências, mas também as organizações e manifestações encontradas pela Associação através de encontros e eventos de pós-graduandos. Por fim, propomos que a Profa. Elaine Veloso Hirata, professora da casa, seja a mediadora do debate, trazendo as demandas do MAE para a amarração do debate.

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Mesa Redonda 1 - Arqueologia da repressão e resistência: Materialidade e Patrimônio em áreas de conflito

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Palestrantes:

 

Nicole Fuenzalida - Andres Zarankin - Crimeia Almeida

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Nos últimos anos, temos vivenciado uma série de atentados contra os direitos humanos. Perseguição política, desrespeito de direitos sociais e trabalhistas, desaparecimento e assassinato de pessoas são algumas das violências cometidas, especialmente contra grupos marginalizados. Memórias despedaçadas revestem os corredores da história, patrimônios materiais e imateriais pegam fogo, e o sadismo de governos oligárquicos tomam frente nesse movimento. É dentro desse quadro obscuro que estudos arqueológicos sobre contextos de repressão (políticas do sistema) e resistência (não passividade dos sujeitos) , formam uma linha de estudo com grande potencial para o desenvolver um olhar crítico de um passado recente, evidenciando as desigualdades naturalizadas por diversos sistemas políticos, principalmente aqueles localizados na América Latina, África e Oriente Médio.

A proposta de uma mesa dedicada à Arqueologia da repressão e resistência tem o intuito de trazer à tona diálogos de diferentes enfoques teóricos-metodológicos atuais que possibilitem aos participantes o aprofundamento de discussões no que se refere a pontos de vista políticos, epistemológicos e experienciais ligados à memória, patrimônio, expectativas e temporalidades, vivenciadas pela sociedade civil. Dessa maneira, busca-se demonstrar o potencial da Arqueologia enquanto ferramenta política, dialógica de construção/reconstrução de memórias, com a capacidade de auxiliar na constituição de sociedades mais democráticas e justas.

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Mesa Redonda 2 – Porque uma arqueologia Queer?

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Palestrantes:

Gabby Hartemann - Arkley Bandeira - Hugo Benavides - Fernanda Ugalde

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A Arqueologia nas últimas décadas se desdobrou em muitas práticas e criou  um cenário rico e múltiplo de abordagens, potencializando as interpretações sobre o passado, sobretudo a partir de sua guinada política. É neste sentido que uma série de vozes destoantes do padrão e da norma (branca, ocidental, heterossexual, classe média, entre outros marcadores) encontrou e conquistou espaço de enunciação dentro do campo das ciências. Nesse ponto de vista,  o diálogo com a teoria queer, que busca superar  o binarismo sexual e de gênero, propondo ao mesmo tempo desconstruí-lo e subvertê-lo tem sido extremamente instigante para a área.

A Arqueologia queer tem contestado interpretações normativas, possibilitando construir novas e diferentes maneiras de interpretar  o passado, o essencialismo das identidades, a estabilidade das ordens de gênero e sexualidade, o preconceito na prática arqueológica, desafiando, deste modo, não somente o sexismo, mas também a heteronormatividade e os anacronismos associados às interpretações arqueológicas. Essa abordagem queer ainda é tímida e incipiente no país, porém vem ganhando força e visibilidade.

Relacionar arqueologia e sexualidades parece algo impossível para nosso contexto, entretanto a desconstrução do olhar por meio da teoria queer pode abrir novos flancos de pesquisa, assim como possibilitar leituras mais plurais de mundo, aos mesmo passo que aproxima a prática arqueológica dos debates latentes da sociedade. Segundo o Grupo Gay da Bahia, a cada 19 horas uma pessoa é LGBTQI+ (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Transsexuais, Queers, Intersexuais e outros) é assassinada no país, engajar essa discussão na ciência é fundamental para darmos visibilidades a essas pessoas, ao passo em que se discute que o modelo heteronormativo, vigente hoje, nem sempre foi e é a norma. A produção arqueológica por excelência busca evidenciar e discutir a diversidade ao longo do tempo e do espaço, dessa forma tem muito a contribuir com o acionamento de outros marcadores sociais, como a sexualidade e o gênero.

Deste modo, pretendemos com esta mesa fomentar uma discussão relativa às implicações do que é fazer uma Arqueologia queer, e inspirar novas gerações de arqueólogas e arqueólogos que esse tipo de prática é possível e viável. Como nos informa a pesquisadora Guacira Lopes Louro  “A teoria queer permite pensar a ambiguidade, a multiplicidade e a fluidez das identidades sexuais e de gênero, mas além disso, também sugere novas formas de pensar a cultura, o conhecimento, o poder e a educação”.

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Mesa Redonda 3 - Arqueologias Quilombolas

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Palestrantes:

Theresa Singleton - Irislane Moraes - Silvio Campos

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Desde a década de 1960, quando surgiu a Arqueologia Histórica nos EUA, a escravidão na América foi tema de pesquisa. Nas décadas seguintes, estudos arqueológicos realizados em plantations dos EUA passaram a reconhecer os espaços com vestígios associados a história dos africanos e afrodescendentes no contexto da diáspora. Entre as pesquisas de arqueologia da escravidão e diáspora africana na América, os estudos sobre quilombo sempre tiveram destaque, na busca por compreender as estratégias de resistência empregadas contra o sistema escravocrata.

Um dos desafios centrais dos estudos arqueológicos sobre antigos quilombos é identificar estes sítios formados por grupo de pessoas que não queriam ser encontrados. Mesmo quando há indicação dos lugares destes sítios, ainda é um desafio reconhecer a cultura material correspondente à esta categoria social desprovida de direitos, na tentativa de distinguir o comportamento e aspectos da identidade destes em relação a sociedade branca dominante .

Em alguns países da América Latina, como o Brasil, os trabalhos sobre quilombos adquiriram novas configurações a partir da última década do século XX, com o reconhecimento das comunidades quilombolas. O novo desafio para a Arqueologia é dar conta da complexidade dos processos multifacetários que estas comunidades vivenciaram, desde o fim da escravidão. Entre o passado e presente, os conceitos de quilombo e comunidade quilombola são assumidos pela história e antropologia de diferentes maneiras. Navegando na interdisciplinaridade própria do seu campo de pesquisa, o arqueólogo assume o novo intento de ressignificar o termo quilombo e entender o processo de formação das comunidades quilombolas.

Neste sentido, pensar os fatores que envolvem a tarefa de identificar o patrimônio arqueológico quilombola na América e os meios pelos quais eles vêm sendo explorados nos diferentes contextos é a proposta de discussão desta mesa.

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Mesa Redonda 4 – Arqueologias Indígenas

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Palestrantes:

Jaime Xamen Wai Wai  -  Patricia Ayala Rocabado  -  Camila Jacome

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Ainda que sejam diversas e plurais, variando em relação aos contextos e razões para sua prática, as arqueologias indígenas remetem à tradição oral, ancestralidade e memória dos povos indígenas, podendo ser definidas como arqueologias de, com, para e por comunidades indígenas (Atalay, 2012; Silva, 2012; Silliman, 2015). Com o potencial de conflito em seu âmago, confrontando distintos olhares sobre patrimônio, colocando em jogo quem tem direito de controlar e construir o passado e quem tem o direito de definir a agenda de pesquisa, as arqueologias indígenas visam reposicionar histórias indígenas dentro das colônias dominantes, colocando os pontos de vista indígenas ao lado e nas conversas com as perspectivas acadêmicas, como também posicionar pessoas indígenas em relação ao empreendimento profissional e disciplinar que colonizou e se apropriou de suas histórias (Smith; Wobst, 2005; Silliman, 2015). Antes de mais nada, elas são cruciais para tirar a prática arqueológica de sua “zona de conforto”, uma situação necessária e crucial para a reinvenção e sobrevivência da arqueologia em tempos tenebrosos de corte de investimentos científicos no Brasil, pois o futuro deste campo do saber depende de sua relevância, audiência e dos benefícios que pode trazer para os mais diversos povos e comunidades (Atalay, 2012). Buscando articular diversos pontos de vistas, vivências e experiências, a mesa em questão é um convite e uma possibilidade para se deparar com outras perspectivas arqueológicas.

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Palestra de encerramento: Prof. Dr. Chip Colwell

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Para o encerramento deste evento, propomos a participação de um arqueólogo que atualmente é o curador do Museu de Antropologia de Denver e tem uma larga produção na área de patrimônio, cultura e áreas de conflito, mesmo que não armados, explorando o papel político da Arqueologia e seus praticantes em tais contextos. Alguns de seus textos mais citados na arqueologia destacam o papel das pessoas e comunidades vivas relacionadas à cultura material e à ética dos profissionais envolvidos nas práticas arqueológicas. Desta forma, propomos uma palestra que possa dialogar e amarrar as discussões da Semana, tais como as perspectivas futuras para a ciência, o papel e a importância das Instituições Museológicas de Arqueologia, assim como seus profissionais à preservação do patrimônio, seu estudo e extroversão, entre outros.

Tendo em vista a destruição do Museu Nacional pelo fogo no início de setembro, reforçamos a importância de falar sobre o histórico de formação dos Museus, no Brasil e no mundo, e o quanto é possível mudar algumas abordagens com novas perspectivas. O que é patrimônio, e para que serve um Museu? Discutir o que um Museu Nacional significa, e tudo o acervo que ele continha, se faz necessário frente a tantos outros museus pelo país, principalmente porque eles são responsáveis pela formação de muitos profissionais da arqueologia no país. Deste modo, Chip Colwell, como a maior referência no assunto atualmente, poderá contribuir para o debate em um evento de formação de profissionais da arqueologia, trazendo a importância de uma arqueologia ética e política.

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