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V Semana Internacional de Arqueologia

Discentes MAE-USP

      A V Semana Internacional de Arqueologia – Discentes MAE-USP dá continuidade aos encontros bianuais promovidos desde 2007, convidando os e as colegas para discutir temas atuais da arqueologia, promovendo debates sobre teorias, métodos e políticas públicas. Inicialmente um encontro entre discentes do Museu de Arqueologia e Etnologia da Universidade de São Paulo para promover maior interação entre suas pesquisas, o evento foi crescendo, se internacionalizando e ampliando as modalidades de inscrição, o número de palestrantes, o apoio à vinda de discentes de outras instituições.

 

      Esta edição do evento, que ocorrerá durante os dias 08 a 12 de maio de 2017 na Universidade de São Paulo, será norteada pelos novos caminhos da disciplina arqueológica no século XXI, seus desdobramentos teóricos, seu engajamento na vida pública e suas inovações técnicas e metodológicas. Refletindo sobre os (des)caminhos da Arqueologia e do que se convém denominar “patrimônio arqueológico”, trazemos como premissa a renovação dos agentes da prática arqueológica (profissionais e seus interlocutores), das leis e formas de gestão e fruição da cultura material e imaterial, e das abordagens para sua identificação, análise, interpretação e divulgação. A Arqueologia, mais do que nunca, é uma disciplina voltada ao presente.

 

      Nossa conhecida avestruz toma a forma de pintura rupestre, chamando a atenção para as ameaças ao patrimônio arqueológico e, consequentemente, às memórias e identidades neles representados. Os sítios arqueológicos, considerados patrimônios da União, legalmente contam com proteção especial, entretanto, esta não é a realidade dos milhares de sítios espalhados pelo território nacional que tem a sua integridade física ameaçada tanto pelo crescimento desorganizado do território, quanto por empreendimentos particulares e por saques. O que vemos nos últimos anos é o Estado, em parceria com setores privados, desrespeitar suas próprias leis e premissas de preservação do patrimônio, da dignidade e dos direitos humanos. Relembramos com a pintura rupestre um dos mais conhecidos sítios arqueológicos no Brasil, que a despeito do reconhecimento internacional pela UNESCO tem passado por enormes dificuldades para sua preservação e abertura ao público: o Parque Nacional da Serra da Capivara.

 

      Como em todas as edições, tentamos promover um encontro onde o protagonismo esteja voltado aos alunos e alunas, da pós-graduação e também da graduação. Em um encontro democrático e aberto, o único objetivo é ouvir e ser ouvido! A todos(as) os(as) discentes, pesquisadores(as), professores(as) e demais profissionais, sintam-se convidados(as) a participarem de mais uma Semana de Arqueologia!

 

      Sejam bem-vindos(as)!

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