Palestras e Mesas

 

 

Palestra de abertura - Arqueologia e Museu: reflexões sobre o início do MAE-USP

Palestrante: Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses - FFLCH/USP

 

 

Mesa Redonda: “Áfricas e a arqueologia: diálogos atlânticos”

Debatedora: Profa. Dra. Leila Maria Goncalves Leite Hernandez

Resumo: Para conhecer as Américas é necessário também conhecer as múltiplas Áfricas. Nos últimos anos, arqueólogos têm desenvolvido pesquisas no Brasil e demais países americanos buscando entender o registro arqueológico deixado por africanos e seus descendentes na diáspora, seja em contexto americano ou africano. Esta mesa tem por objetivo reunir pesquisadores brasileiros e estrangeiros que trabalhem com temáticas relacionadas ao contexto afro-diaspórico, promovendo o debate e o compartilhamento das ideias e ações nesse campo de pesquisa que tem crescido no Brasil.

Palestrante: Prof. Dr. Luís Claudio Symanski – Federal University of Minas Gerais

Comunicador convidado:  Prof. Dr. Julio Moracen Naranjo - Universidade Federal de São Paulo

 

 

Mesa Redonda: “Etnoarqueologia e Arqueologia do Presente”

Debatedora: Profa. Dra. Fabíola Andrea Silva

Resumo: A Etnoarqueologia pode ser compreendida, grosso modo, como uma vertente de pesquisa arqueológica que através da observação etnográfica visa apreender processos culturais e questões arqueológicas amplas. Nos últimos anos, entretanto, além da elaboração de um corpus etnográfico com o intuito de estabelecer analogias e interpretar o registro arqueológico (próprio dos estudos processuais iniciados nos anos 1960-70), novas perspectivas e questões foram incorporadas à pesquisa etnoarqueológica, como uma postura mais crítica e mais ética com relação às populações pesquisadas, em resposta às demandas contemporâneas pela democratização, politização e descolonização das ciências de uma maneira geral, e das humanidades neste caso específico. Esta mesa pretende ser mais um lugar de encontro e discussão desta diversidade de propostas, projetos e práticas etnoarqueológicas, desenvolvendo um debate sobre este panorama atual no Brasil e no mundo.

Palestrante: Prof. Dr. Gustavo Gabriel Politis - Museu de La Plata, Universidade Nacional de La Plata.

Comunicadora convidada: Profa. Dra. Juliana Salles Machado - Universidade de São Paulo

 

 

Mesa Redonda: “Métodos Contemporâneos na Arqueologia”

Debatedora: Profa. Dra. Ximena Villagran

Resumo: O uso de métodos interdisciplinares mostra-se historicamente um dos pilares da disciplina arqueológica. Novas abordagens são construídas no constante diálogo com áreas correlatas e na aplicação de diferentes técnicas para coleta e análise de dados em contextos arqueológicos. Todavia, é no confrontamento com os referenciais teórico-metodológicos da própria arqueologia que estas novas abordagens ganham forma. Desta maneira, a mesa propõe um espaço para debate acerca dos enfoques contemporâneos e suas articulações com outros campos de conhecimento.

Palestrante: Prof. Dr. Mariano Bonomo - Universidad Nacional de La Plata

Comunicadora convidada: Profa. Dra. Daniela M. Klöker - Universidade Federal de Sergipe/Museu Nacional

 

 

Mesa Redonda: “Bioarqueologia e Arqueologia Funerária”

Debatedora: Profa. Dra. Veronica Wesolowski de Aguiar e Santos

Resumo: A Bioarqueologia, entendida como a investigação de questões arqueológicas a partir dos remanescentes corporais humanos e das práticas sociais em relação à morte é um dos temas mais presentes na Arqueologia. No Brasil, estudos bioarqueológicos têm sido desenvolvidos para investigar e caracterizar diversos aspectos como padrões laborais, padrões de subsistência, estilo de vida, adaptabilidade, demografia e práticas mortuárias. A Arqueologia Funerária, ou arqueologia das práticas mortuárias, está inserida na Bioarqueologia, preocupando-se principalmente com questões relacionadas ao ritual funerário, posturas do grupo em relação ao fenômeno da morte e os possíveis significados simbólicos que a mesma poderia possuir para os grupos e sociedades em questão. Desta forma, a Bioarqueologia e a Arqueologia Funerária, não são um estudo a priori da morte e extinção dos grupos e sociedades, mas principalmente de aspectos fundamentais dos mesmos enquanto vivos.

Palestrante: Profa. Dra. Sheila Ferraz Mendonça de Souza - Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, Fundação Oswaldo Cruz (Rio de Janeiro/Brasil).

Comunicador convidado: Prof. Dr. Sérgio Francisco S. Monteiro da Silva - Universidade Federal de Pernambuco

 

 

Fórum: "Arqueologia em Zonas de Conflito"

Resumo: A Arqueologia no Brasil está intimamente ligada à história dos povos indígenas, comunidades tradicionais, quilombolas e tantos outros grupos que compõe o mosaico de memórias e culturas do país. Neste cenário, há uma relação dialética entre passado e presente, na qual o conhecimento gerado pela pesquisa tem grande influência e compõem o escopo de elementos reivindicados por estes diferentes agentes na luta por seus direitos (humanos, territoriais, etc.). O objetivo deste fórum é reunir especialistas de áreas distintas, que trabalham com temáticas relacionadas à prática arqueológica em áreas de conflitos sociais nos quais a Arqueologia desempenha o papel de (re)pensar políticas públicas de garantia à memória e vida.

Palestrantes:

 

- Dra. Dorothy Lippert - Departamento de Repatriamento do Museu Nacional de História Natural, Smithsonian Institute, Washington, EUA

 

- Doutorando Miguel A. Aguilar - Instituto Colombiano de Antropologia e Historia - World Archaeological Congress / Global Library Program

 

- Prof. Dr. José Pablo Baraybar - Diretor da Equipe Peruana de Antropologia Forense (EPAF)

 

- Doutorando Rafael Abreu – MAE-USP

 

- Profa. Ms. Bruna Rocha – Universidade Federal do Oeste do Pará

 

 

Palestra de Encerramento – Da teoria à prática arqueológica: extrapolando o discurso

Palestrante: Prof. Dr. Luis Guillermo Lumbreras - Universidad Nacional Mayor de San Marcos